terça-feira, 4 de abril de 2017

moradores queriam passar de moto e fotografar no meio do tiroteio em jaguaruana




Um policial militar do Comando Tático Rural (Cotar) que participou da operação que interviu no ataque a agências bancárias em Jaguaruana (a 173 Km de Fortaleza), na madrugada do sábado, 1º, forneceu detalhes sobre o confronto com o grupo do 'Novo Cangaço', que terminou com cinco presos e sete mortos. 

O PM que pediu para não ser identificado informou que houve confronto em quatro pontos diferentes. Em frente ao destacamento da PM, em frente ao Bradesco, Banco do Brasil e nos caixas da Prefeitura.  

"Teve progressão e uma dinâmica. Eles atiravam e a gente se abrigava. A gente atirava e eles se abrigavam. Muitos fugiram quando viram o tiroteio e alguns ficaram por ter mais coragem, por ter fuzis. Outros por não ter como fugir. A intenção deles é atirar e fugir", explica.  

Mortos 

O policial explicou que na linha de confronto todos os que tombaram e foram baleados na operação eram integrantes da quadrilha, mas não descarta que os integrantes da organização criminosa tenham atirado contra pessoas inocentes pensando se tratar de policiais. 

O PM ressalta que em uma operação o policial tem que se preocupar com a própria vida, neutralizar os indivíduos que estejam atirando e ainda proteger os cidadãos. "As pessoas vinham para a janela, ficavam no meio da rua, queriam passar de moto no meio do tiroteio. Pessoas estavam com celulares nas equinas, nas calçadas e queriam olhar. Isso atrapalha e gera dificuldade", ressalta.

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