domingo, 29 de janeiro de 2017

Pavilhão 5 de Alcaçuz foi construído com modelo americano de segurança

Pavilhão 5 de Alcaçuz após rebeliões neste mês de janeiro (Foto: G1 RN)Pavilhão 5 de Alcaçuz após rebeliões neste mês de janeiro (Foto: G1 RN)

Inauguração do Pavilhão 5 aconteceu em dezembro de 2010. (Foto: Divulgação / Sejuc)Quando foi inaugurado, pavilhão era tido como de segurança máxima. (Foto: Divulgação / Sejuc)

Celas do Pavilhão 5 começaram a passar por reparos nesta sexta-feira (27). (Foto: G1 RN)Celas do Pavilhão 5 começaram a passar por reparos nesta sexta-feira (27). (Foto: G1 RN)







Pavilhão 5 de Alcaçuz após rebeliões neste mês de janeiro (Foto: G1 RN)

Paredes e celas foram quebradas durante rebeliões. (Foto: G1 RN
O Pavilhão 5 de Alcaçuz, oficialmente chamado de Presídio Estadual Rogério Coutinho Madruga, deverá ser desativado juntamente com todo o complexo prisional de Alcaçuz, conforme anunciado pelo Governo do RN. Esse pavilhão, inaugurado em dezembro de 2010, custou cerca de R$ 11 milhões aos cofres públicos e foi construído seguindo modelo americano de segurança.
Diferentemente dos outros pavilhões, o Rogério Coutinho Madruga foi erguido com a preocupação de evitar fugas por túneis. A base dele é formada por uma sub-base de brita, uma cobertura de lona preta para evitar que a umidade suba e infiltre, bem como uma camada de concreto de 12 centímetros e, por último, o piso propriamente dito da cela, com dez centímetros de espessura.

Para reforçar ainda mais essa estrutura, o concreto usado no novo pavilhão tem um fck de 80MPA. A fck é a medida que estabelece a resistência do concreto. Nos demais pavilhões existentes em Alcaçuz, o concreto usado foi de 20MPA, quatro vezes menos resistente.

A área total do Pavilhão Rogério Coutinho Madruga é de três mil metros quadrados. Ele foi construído com 52 celas, sendo duas solitárias, tendo capacidade para 402 presos. As celas do Pavilhão 5 também foram feitas seguindo modelo de segurança de unidade dos Estados Unidos, tendo as trancas na parte superior das portas das celas, podendo serem abertas somente por quem está no piso superior do pavilhão
nos próximos meses, o governador Robinson Faria disse que alguns pavilhões serão recuperados, mas ressaltou que: "Muita coisa que será gasta em Alcaçuz será reutilizada em outros presídios". Faria informou que após a desativação, a penitenciária de Alcaçuz não deverá mais ser utilizada para atividade prisional.

"A construção de Alcaçuz naquele local foi um grande equívoco, porque é uma área de geografia turística", afirmou o governador do Rio Grande do Norte.

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